Resplandece Rio Paranaíba / Neste altar que te eleva na serra. / Teus mirantes, que o céu descortinam, / Deixam ver a grandeza da terra.
Quando a tarde colore o horizonte, / Em divina pintura de amor, / Faz o Morro do Pião mais brilhante, / Num cenário de arte e fulgor.
Na capela, um rosário de histórias, / Secular no registro cristão. / Um tesouro sagrado de glórias, / Vivo e forte na fé da oração.
Resplandece Rio Paranaíba / Neste altar que te eleva na serra. / Teus mirantes, que o céu descortinam, / Deixam ver a grandeza da terra.
Verde luz estendida nos campos. / A fartura da terra nas mãos, / O cerrado é fecundo e viceja, / E o teu fruto percorre a nação.
Em teu seio borbulha nascentes. / Águas correm por este rincão. / Nasce o Rio Paranaíba, / Que dá nome e progresso ao teu chão.
Resplandece Rio Paranaíba / Neste altar que te eleva na serra. / Teus mirantes, que o céu descortinam, / Deixam ver a grandeza da terra.
Em sorriso altaneiro é teu povo / Maior bem, de valor singular. / Brava gente que acena ao futuro / Com teu nome no peito e no olhar.
Vinde ver, viajantes mineiros, / Brasileiros ou de outro país, / A cidade, de portas abertas, / Te abraça e recebe feliz.
Resplandece Rio Paranaíba / Neste altar que te eleva na serra. / Teus mirantes, que o céu descortinam, / Deixam ver a grandeza da terra.
Letra: Maria Antônia Maciel. Música: Fernando Cláudio Vieira e Anderson Olívio de Resende.